FILOSOFIA ESPÍRITA COM O JAPÃO
Base Estrutural do ©PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS (EFE, 2001): Consulte o rodapé deste Blog.
© PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS – ESTUDE CONOSCO E COM A AJE-JAPÃO !
Allan Kardec
「生まれ、死に、再び生まれ、
更に進歩し続ける。それが法なのである。」
アラン・カルデック
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
LANÇAMENTO !!!! AS CONSOLAÇÕES DA FILOSOFIA ESPÍRITA !!!
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
O VALOR DA VIDA
Valorizar a vida, não obstante as dores, as dificuldades, os
desafios da existência. Enfrentar com coragem e força de ânimo os problemas que
a vida nos coloca, confiando no amparo de Deus e no auxílio dos Espíritos protetores.
Conta uma lenda, que pais chorosos pediram a Deus que lhes restituíssem
o filho morto. Deus, então, mandou que buscassem em toda a Terra alguém que nunca
tivesse sofrido uma perda, então ele atenderia ao pedido.
Esse sentimento, a “perda”, pode ser sentido em todos os momentos
de transição e mudanças em nossas vidas. Mudança de trabalho profissional sem
ter tido a expectativa de deixá-lo, ou seja, demissões sem justa causa, mudança
de local de residência sem ter planejado, um namoro ou uma relação amorosa rompidos,
a morte de um familiar, a morte de um amigo ou amiga, mudanças políticas no
país que podem gerar problemas em nossas vidas, perdas materiais por eventos de
calamidade pública.
Apenas alguns exemplos, em meio a tantos que podem gerar tristeza,
desânimo, depressão.
Por outro lado, os Espíritos protetores que atuaram na
Codificação com Allan Kardec afirmaram que “não há felicidade sobre a Terra”. Felicidade,
porém, não da forma como interpretamos, pois para nós, seres humanos de um
plano moral de provas e expiações, a felicidade é a satisfação de nossos
desejos materiais, de nossas vontades e caprichos.
E hoje, quando os comerciais de TV e de redes sociais nos
estimulam a um padrão de vida que está além de nossas capacidades, sempre na
ânsia de obter mais, em detrimento de ser melhor do que se foi anteriormente, e
em comparação com outras pessoas, o sentimento de frustração cresce e traz em
seu bojo a infelicidade e a desvalia da vida que se tem.
Essa é uma visão pequena e estreita da Vida que Deus nos concedeu
para que pudéssemos, em nova oportunidade reencarnatória, realizar projetos de
Vida, saldar compromissos, usufruir de momentos felizes com a família e amigos.
Porque a vida é feita de MOMENTOS FELIZES.
Mas vejamos na Codificação e nos autores sérios que respaldam
a Codificação, os motivos pelos quais as pessoas buscam pôr um termo em suas
vidas, já que estamos, no momento desta palestra no mês de setembro, que lembra
as ações contra o suicídio.
Em O Livro dos Espíritos, Livro IV – Capítulo 1, Desgosto
pela Vida – Suicídio, os Espíritos Superiores respondem a Allan Kardec que o
desgosto pela vida, que se apodera de alguns indivíduos, sem motivos
plausíveis, deve-se à ociosidade, à falta de fé, e geralmente da saciedade.
Dizem os Espíritos: “Para aqueles que exercem as suas
faculdades com um fim útil e segundo as suas aptidões naturais, o trabalho nada
tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente; suportam as suas vicissitudes
com tanto mais paciência e resignação, quanto mais agem tendo em vista a
felicidade mais sólida e mais durável que os espera.”
Na questão seguinte, de no. 944, Allan Kardec pergunta aos Espíritos
Superiores se o ser humano tem o direito de dispor da própria vida, a que os
Espíritos respondem: “Não, somente Deus tem esse direito. O suicídio voluntário
ou autocídio, é uma transgressão dessa lei.”
Quando Kardec questiona se o suicídio não é sempre voluntário,
os Espíritos acrescentam: “O transtornado mental que se mata não sabe o que faz”.
Essa loucura a que os Espíritos se referem pode ter várias
origens: questões de ordem obsessiva seja psiquiátrica e/ou espiritual, geradas
nesta existência ou oriundas de vidas anteriores.
Ao ímpeto de ceifar a própria existência tendo como causa o
desgosto pela vida, os Espíritos Superiores são enérgicos ao afirmar que o
trabalho pode preencher o vazio existencial.
E é neste ponto que enfatizo as centenas de ONGs que atuam
efetivamente na preservação da vida humana e do meio ambiente, com destaque a Fraternidade
Sem Fronteiras, os Médicos SF, SOS Mata Atlântica, Greenpeace Brasil, WWF
Brasil, Mata Ciliar, mas também os trabalhos voltados a exilados de outros
países e os sem teto em nossa cidade.
Ao trabalharmos a favor da vida do próximo, sua dignidade, o
nosso coração se repleta de bem estar.
À pergunta de Allan Kardec, sobre o que dizer acerca daquelas
pessoas que querem escapar às misérias e decepções deste mundo, os Espíritos
Superiores respondem que Deus ajuda aos que sofrem, que felizes são aqueles que
as suportam sem se queixar, porque serão recompensados.
Isso também vale para a Eutanásia. Allan Kardec abordou esse
tema em O Livro dos Espíritos, e os Espíritos respondem categoricamente que a
ciência poderá trazer lenitivos e até um socorro inesperado no derradeiro
momento.
O Espiritismo admite a Ortotanásia, que consiste em aliviar o
sofrimento de um doente terminal através da suspensão de tratamentos que
prolongam a vida mas não curam nem melhoram a enfermidade. Etimologicamente, a
palavra "ortotanásia" significa "morte correta", onde orto
= certo e thanatos = morte.
Diferente de Distanásia, que prolonga a vida de um paciente
terminal mesmo que não haja mais condições de retorno à saúde.
Em qualquer circunstância, ou situação a Vida é preciosa, ela
nos foi concedida por Deus, como uma grande oportunidade, para buscarmos a
nossa realização pessoal, para vivermos num país belíssimo como é o Brasil, não
obstante as questões sócio-políticas, isso não importa, o que importa é o que
possamos fazer para vivermos bem conosco
e com os outros.
E o que dizer do abuso das paixões? Dizem os Espíritos
Superiores que se trata de um suicídio moral. Há neste caso esquecimento de si
como criatura de Deus, e do próprio Deus.
Em o livro O Céu e o Inferno, Allan Kardec entrevista várias
Espíritos desencarnados em circunstâncias dolorosas, inclusive suicídio
voluntário, em diversas circunstâncias. A literatura mundial consagrou o
suicídio de homens e mulheres em nome do amor, como Shakespeare em Romeu e
Julieta, e Léon Tolstoi em Anna Karenina. Este último, veio a comunicar-se com
a médium brasileira Yvonne do Amaral Pereira, e relatou que seu livro,
publicado em 1877, serviu de estímulo a inúmeros suicídios de mulheres em seu
tempo. Tolstoi voltava assim, à Terra, na condição de Espírito comprometido a
cumprir com o compromisso de valorizar a vida alheia, através de trabalhos de
psicografia com a médium brasileira. Há vários livros dessa rica parceria,
publicados pela FEB-Federação Espírita Brasileira.
No Capítulo II de O Livro dos Espíritos, estes abordam a
filosofia existencialista em seu ramo ateu, quando os Espíritos Superiores
afirmam categoricamente que o Nada não existe.
O Nada foi tema de obras de filósofos da categoria de Friedrich
Nietzsche, Jean Paul Sartre, os atuais franceses Luc Ferry e André Comte-Sponville e o inglês Alain de Botton.
Como que antevendo as circunstâncias que abalariam as crenças
humanas nas religiões, principalmente na Europa, desestabilizada e
desestruturada durante séculos pelas ações de religiosos equivocados e imersos
na sanha pelo poder a todo custo, o Espiritismo surge na aurora do século 20,
poucos anos antes de duas grandes e devastadoras guerras mundiais que abalariam
o espírito de crença e devoção a Deus.
Quando Nietzsche diz, através de seu personagem no livro de
sua autoria Assim Falou Zaratustra, que “Deus está morto”, ele nada mais faz do
que demonstrar a profunda, oculta e
desesperada necessidade que tem de crer no Criador que ele houvera conhecido através
de sua rígida educação religiosa protestante.
A Filosofia Espírita foi a precursora de momentos de grandes
tragédias individuais e coletivas, como a dar um sinal de esperança e consolo a
toda a humanidade dos séculos 20 e 21.
Quanto a Consolo, aquele que nos auxilia a valorar a nossa
existência, este é um tema que filósofos da Antiguidade Clássica chamaram a si,
principalmente da escola estoica romana, como Sêneca, Epiteto, Marco Aurélio, e
Boécio.
Todos viveram vidas desafiadoras, e tiveram final trágico, mas
souberam enfrentar a dor e o sofrimento com coragem.
A expressão “coragem estoica” vem dessa escola filosófica,
que além de outros tópicos não menos importantes, destaca o desprezo pela amargura,
pela consternação, pelo penar e sofrer.
A Filosofia Espírita vem nessa tangente, mas, modifica o
conceito da dor e do sofrimento, dando-lhe um significado terapêutico e
educativo.
Mesmo agora diante de tantos pesares oriundos da pandemia do coronavírus-COVID
19.
A Filosofia Espírita engrandece as provas e desafios da
existência, que colocam o ser humano num patamar de evolução moral mais
abrangente.
Léon Denis, escreveu um livro, “O Problema do Ser, do Destino
e da Dor”, onde desenvolveu seu pensamento sobre o significado da Dor para a
evolução humana. O Espírito Emmanuel abordou esse tema em quase toda a sua
obra.
E já que estamos falando em livros, eu indico o livro de
minha autoria, “As Consolações da Filosofia Espírita- O Consolo do
Conhecimento para uma época em transição”, por enquanto disponibilizado
gratuitamente no nosso portal de estudos, EM BREVE será publicado em formado de
livro pela Solidum Editora.
Eu também fiz uma Live para o Centro Espírita Nosso Lar Casas
André Luiz, que está no www.facebook.com/centroespiritanossolar
, disponível para todos.
O Valor da Vida caminha juntamente com aceitação,
entendimento, compreensão, e esperança, muita esperança na Vida e muita
confiança em Deus, nas suas Leis Divinas, nos Espíritos protetores que estão ao
nosso lado.
Sonia Theodoro da Silva, filósofa e escritora
BIBLIOGRAFIA:
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec
As Consolações da Filosofia Espírita – O Consolo do
Conhecimento para uma época em Transição, Sonia Theodoro da Silva
quarta-feira, 25 de março de 2020
AMOR E FELICIDADE EM TEMPOS DE CRISE
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
FILOSOFANDO NO AR !!!
OLÁ A TODOS !!!
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GRANDE ABRAÇO FRATERNAL A TODOS !!
MUDANÇA PLANETÁRIA - ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES
Os Espíritos Superiores que assessoraram Allan Kardec em seu magnífico trabalho de síntese propiciaram à humanidade todas as condições que poderiam levá-la à mudança de paradigmas. Segundo a afirmação de Emmanuel, as revelações “evolucionam numa esfera gradativa de conhecimento” e, desta forma, vai ao encontro do pensamento do codificador – “as verdades morais constituem elementos essenciais do progresso”. Podemos deduzir, assim, que o senso moral vai se desenvolvendo à medida que os indivíduos sentem necessidade de uma complementaridade aos conhecimentos desenvolvidos e adquiridos, gerando um processo magnífico de completude em que razão e coração se integram, coesos, numa mesma aspiração pessoal e coletiva – a felicidade. Quando os Espíritos disseram que o Espiritismo seria “o Consolador prometido por Jesus”, imediatamente os corações imaturos deduziram que a esfera espiritual com eles se comunicaria a cada momento tormentoso de suas vidas, dando respostas e soluções aos problemas afligentes e angustiosos.
Contudo, a filosofia espírita é bem clara e objetiva – o ser humano progride e, ao progredir, deve assumir responsabilidades. Estas, por sua vez, lhe garantem a segurança necessária para bem conduzir-se numa jornada segura de paz e tranquilidade interior, o que não significa que outras pessoas assim agirão, uma vez que convivemos num vasto oceano de diversidade cultural, moral, intelectual, religiosa e, finalmente, evolutiva.
Nunca foi tão necessário buscar consolo no Evangelho de Jesus, em suas palavras, atitudes, conselhos. A sua presença é a do amigo de todas as horas, a do crucificado que voltou da morte a dizer que ela é apenas uma percepção incompleta, precária e aparente. Jesus não ressuscitou, ele mostrou que a morte do corpo não destrói o Espírito imortal; Jesus não é Deus, é a plenitude da evolução a que pode chegar um Espírito em contínuo progresso.
As adversidades e atribulações que atravessamos atualmente fomentam a descrença, o dissabor, a divisão e a somatização de problemas os mais diversos, enclausurando a alma humana numa visão de mundo em que a esperança (de esperançar, de estimular as boas expectativas) não encontra espaço nas mentes fatigadas pelas tragédias do cotidiano e dos eventos mundiais.
Jesus e seus apóstolos viveram num mundo em transição, passagem das crenças mitológicas para a fé racional que se completaria dois mil anos depois com a Filosofia Espírita. Daquela época para cá o ser humano obteve muitas conquistas, porém os desconcertos do Espírito que busca alimentar-se apenas de satisfações imediatistas impedem- no de olhar para o futuro de forma otimista e assertiva.
O Livro dos Espíritos, perg.119, traz uma instrução de Paulo de Tarso: “para atingir a plenitude, três coisas são necessárias: a justiça, o amor e a ciência; três coisas lhe são opostas: a ignorância, o ódio e a injustiça.” E completa: “... aquele que por um falso impulso da alma se afasta do objetivo da Criação, que consiste no culto harmonioso do belo e do bem idealizados pelo arquétipo humano, Jesus, é responsável (pela desorganização social).”
Este é o momento de mudança de paradigmas. Para tanto, temos o impulso natural para o Bem que trazemos conosco; temos modelos auspiciosos que poderão ser implantados a partir dos espaços vazios gerados pela dor e pela perda. Os Espíritos que colaboraram na Codificação estão e estarão ao nosso lado para que realizemos em nós e junto a nós esse novo modelo de paz e prosperidade espiritual, modelando a nova civilização que tanto desejamos.
Sonia Theodoro da Silva
Filósofa
(Publicado no ´Journal of Psychological Studies, London, England)
sábado, 9 de julho de 2016
MENSAGEM DE ESPERANÇA
Segundo os dicionários, esperança é o substantivo feminino que indica o ato de esperar alguma coisa, mas também pode ser sinônimo de confiança. Ter esperança é acreditar que alguma coisa muito desejada vai acontecer. Paulo de Tarso, em sua Epístola aos Romanos (15:4), diz “porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” Paulo certamente se referia às palavras de Jesus contidas em seus ensinamentos morais e coletados posteriormente por Allan Kardec no Evangelho espírita.
(Publicado em The Journal of Spiritist Psychological Studies, Jul/Ago 2016, Inglaterra)
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
A SÃO PAULO DE PAULO E DE EMMANUEL
Comemoramos nesta data 462 anos da fundação da nossa cidade.
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
sexta-feira, 1 de maio de 2015
A razão de ser do Espiritismo
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
TEMPO...
Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão pra qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente...
segunda-feira, 23 de junho de 2014
O MEU (AMADO) PAÍS
Coração do mundo ... pátria do Evangelho ... Há quem veja privilégios nestas palavras... muitos julgaram ou julgam que o Brasil é a nova terra prometida e que nós, brasileiros, o povo escolhido para abrigar os novos tempos. Na verdade fomos todos reunidos, por afinidade, trânsfugas morais, delinquentes da ética, portadores de emoções desvirtuadas, de todos os tempos, de todos os lugares da Terra, de todas as crenças e filosofias, de todas as posições sociais, de todas as sociedades, de todas as culturas, em um só lugar...
Sonia
quinta-feira, 1 de maio de 2014
FILOSOFANDO JÁ ESTÁ NO AR !!!
sábado, 21 de dezembro de 2013
domingo, 7 de julho de 2013
Alegria de Viver
O momento atual dificilmente nos levaria a acreditar no otimismo, face aos desafios que o mundo nos apresenta; considerar a vida apenas por seus desfechos favoráveis, seria desejar trazer a Utopia de Morus ao nosso cotidiano: doce quimera, já que o sonho civilizatório do autor não passou de neologismo para definir objetivos inalcançáveis - não seria razoável fixarmo-nos em tal visão de mundo, visto que os grandes e pequenos dramas que se sucedem nos garantem a fixação dos pés em terreno bem sólido.
Se nas Américas a religião formal ainda é uma alternativa de consolo (ou seria fuga?) para grande parte de seus habitantes, na Europa e na Ásia o existencialismo ateísta abre brechas perigosas nas mentes e corações, criando obstáculos à sua espiritualização; o Oriente Médio com suas constantes guerras, a África com seus conflitos étnicos, demonstram de forma contundente o que seja um planeta de provas e expiações em infinitos graus de manifestação, tal como os Espíritos demonstraram a Allan Kardec.
pçAdmitida a reencarnação como lei biológica e como princípio de razão e nunca fideísta, pois acreditar implica em raciocinar em bases seguras de entendimento, além das pesquisas concernentes (tais como as realizadas pelos pioneiros dr. Hernani G.Andrade no Brasil, dr. Ian Stevenson nos EUA, dr. H. Banerjee, na Índia), chegaríamos à conclusão de que não é “a história que se repete”, e sim, que nós repetimos a história através das reencarnações sucessivas onde o aprendizado intelecto-moral não se completou (ou estagnou). Isto mudaria os atuais paradigmas e nos levaria a uma nova sociedade, mais justa e fraterna.
Alguém já disse que a humanidade atual, presa ao utilitarismo recusa-se a crescer, permanecendo na fase adolescente. Sem dúvida que as manifestações comportamentais manifestam tal ideia, bastando observar esse “sedentarismo intelectual”, onde todos buscam seus prazeres no consumo desenfreado e imediatista.
Contudo, o otimismo é um estado de alma permanente que gera alegria de viver; trata-se de reconhecer que ele repousa nas pequenas como nas grandes coisas e causas: olhar o outro com olhos de compaixão, reconhecer a condição humana como a mais bela forma de representação da divindade latente em todos nós. Mas também nas coisas simples: observar a natureza, acompanhar o desenvolvimento de uma criança, reconhecer o milagre da vida num processo de gestação, acompanhar o batimento do próprio coração que nos mantem vivos, repousar o olhar nas marolas que o vento faz nas águas de um rio, espreguiçar-se, ler um bom livro, conversar, sorrir, dedicar a vida a uma causa meritória...
Portanto, viver otimisticamente não quer dizer esperar infintamente pelo melhor, mas compreender que somos agentes desse processo para tudo o que nos cerca.
Viver é para todos, mas viver bem e bem viver é para os sábios que aprenderam que a oportunidade reencarnatória é única. Os antigos filósofos sabiam disto. Os atuais precisam reaprender com aqueles. E o Espiritismo nos assegura de que se hoje estamos concentrados em graves compromissos, nada impede de que façamos deles os meios necessários à própria alegria que é Viver!
Sonia Theodoro da Silva, São Paulo - SP, Brasil
www.filosofiaespirita.org
Colunista
Jornal de Estudos Psicológicos, The Spiritist Psychological Society, Londres, Inglaterra.
terça-feira, 9 de abril de 2013
BEETHOVEN: A GRANDE MENSAGEM DE PAZ A TODOS - PEACE IN THE WHOLE WORLD
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