Educar para o pensar espírita é educar o ser para dimensões conscienciais superiores. Esta educação para o Espírito implica em atualizar as próprias potencialidades, desenvolvendo e ampliando o seu horizonte intelecto-moral em contínua ligação com os Espíritos Superiores que conduzem os destinos humanos.(STS)

Base Estrutural do ©PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS (EFE, 2001): Consulte o rodapé deste Blog.

© PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS – ESTUDE CONOSCO E COM A AJE-JAPÃO !

"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a Lei."
Allan Kardec

「生まれ、死に、再び生まれ、
更に進歩し続ける。それが法なのである。」
アラン・カルデック

quinta-feira, 8 de março de 2012

SEQUÊNCIA DAS AULAS DE FILOSOFIA ESPÍRITA (AS AULAS DE 1 A 5 ESTÃO LOGO ABAIXO)



6ª. AULA
Livro de Preparo: Religião dos Espíritos, cap. Sonâmbulos.

Objetivos Específicos
Allan Kardec trouxe para a doutrina espírita, a única e inovadora metodologia científica investigativa acerca do mundo espiritual jamais realizada. Mantê-la, desenvolvendo-a corretamente, é preservar o Espiritismo das ondas culturais que surgem e passam no mar tempestuoso da vida de provas e expiações. É a bússola que mantém o navio da existência navegando em segurança para o porto seguro do conhecimento superior (o pensador espírita Léon Denis, no Espaço Interativo, conscientiza, em profundidade, essa questão).
Sob o ponto de vista moral, conscientizar-se de que o pensar metódico e disciplinado conduz ao equilíbrio e à harmonia do corpo e da alma (ver O Problema do Ser, do Destino e da Dor, Léon Denis, item Disciplina do Pensamento e a Reforma do Caráter).

O Método em Filosofia
A palavra método vem do grego meta, na direção de, e hodos, caminho. Literalmente significa seguir um caminho. (...) Método é portanto, um modo sistemático e fundamentado de investigação, cujas regras têm como objetivo chegar a algum resultado que se deseja. Um método não é inventado aleatoriamente – surge das dificuldades a serem superadas (...) entretanto, não é o método quem vai sugerir temas ou idéias novas. É a realidade concreta que apresenta problemas a serem enfrentados.

Bibliografia
(1) História da Filosofia – Reale & Antiseri, Vol. I,1ª Parte, Cap. 1, item 3 - Conceito e objetivo da filosofia antiga, sub item 3.1;

O Método em Espiritismo
A única garantia segura do ensino dos Espíritos está na concordância das revelações feitas espontaneamente, através de um grande número de médiuns, estranhos uns aos outros, e em diversos lugares (...) não se trata de comunicações relativas a interesses secundários, mas das que se referem aos próprios princípios da doutrina (...) ensinado espontaneamente, ao mesmo tempo, em diferentes lugares, e de maneira idêntica (...) quanto ao fundo. (Allan Kardec)

Bibliografia
(1) O Problema do Ser do Destino e da Dor – L. Denis – 1ª Parte, Cap. II, O Critério da Doutrina dos Espíritos;
(2) LM – I Parte - Cap. II, item 14, sub-item 8 ; Cap.III, Método, itens 18, 19, 29, 34,35 ; II Parte - Cap. XXVII, Contradições e Mistificações, item 301, Cap. XXXi – Dissertações espíritas, mensagem 28 de Erasto;
(3) LE – Introdução VII – A Ciência e o Espiritismo;
(4) GE – cap. I – Caracteres da revelação Espírita, item 16.

Espaço Interativo Reflexivo
Consultar:
1) O Evangelho Segundo o Espiritismo – Introdução II, Autoridade da Doutrina Espírita – Controle Universal do Ensino dos Espíritos;
2) 13ª. Aula (Texto Reflexivo)postada no blog: http://filosofiaespiritaencantamentoecaminho.blogspot.com

7ª. AULA
Livro de Preparo: Religião dos Espíritos, cap. Ante falsos profetas.

Objetivos Específicos
Trabalhar o significado da linguagem articulada como a maior aquisição da razão humana, fruto da evolução do Espírito. Mostrar que a linguagem filosófica espírita, fruto dessa evolução realizada, conduz o ser atual, em trânsito de um plano moral-existencial para outro, como um instrumento decodificador do pensamento que o leva a responsabilizar-se pelas palavras que profere. A linguagem demonstra o nosso nível moral, portanto deve fortalecer-se nos padrões éticos do Espiritismo com Jesus.

A Linguagem
A linguagem é produto da razão, e só pode existir onde há racionalidade (...). Ela é um dos principais instrumentos na formação do mundo cultural, pois é ela que nos permite transcender à nossa experiência.

Bibliografia (NESTE PONTO INDICAMOS LIVROS QUE FALAM SOBRE A LINGUAGEM EM FILOSOFIA; VOCÊ PODERÁ ADOTAR QUALQUER LIVRO QUE FALE SOBRE O MESMO TEMA, CONSULTE A BIBLIOTECA DE SUA CIDADE, OU A INTERNET)
(1) Filosofando, Introd.à Filosofia – Aranha & Martins, Cap. A Linguagem;
(2) Fundamentos de Filosofia – Cotrim – Unidade 1, Cap. 1, item Linguagem e Comunicação, Box O impacto de invenções ligadas à linguagem através da história;
(3) Convite à Filosofia – Chauí – Unidade 4, Cap. 5, A Linguagem.

Bibliografia Complementar
Antologia Ilustrada de Filosofia – Ubaldo Nicola - Cap. 18, Como os homens inventaram a linguagem; Cap. 23 - Sócrates, A importância de saber que não se sabe - conceito; Cap. 115, Locke - As palavras são sinais das idéias.

Linguagem e responsabilidade
Nos mundos menos materiais que o vosso, os Espíritos se desprendem mais facilmente e se põem em comunicação apenas pelo pensamento, sem excluir, entretanto, a linguagem articulada. (...) Vossa linguagem é muito imperfeita para exprimir o que existe além do vosso alcance (...). (Kardec A., in LE).

Bibliografia
(1) LE- Introdução I;
(2) Evolução em Dois Mundos – A. Luiz/F.C.Xavier – 1ª. Parte - Cap. X, Palavra e Responsabilidade; 2ª. Parte – cap. II, Linguagem dos desencarnados.

Espaço Interativo

RODA DE LEITURA (LEITURA ANTECIPADA) COM BASE NOS TEXTOS ABAIXO :
(1) LM - 1ª Parte–Cap. IV, Sistemas, item 49 (10) ; 2ª Parte – Cap. XXIV, Identidade dos Espíritos – item 263, item 267 (1 a 7, 9), item 268 (1,26);
(2) O Livro da Esperança – Emmanuel/F.C. Xavier – Cap. 26, Falar.

8ª. AULA
Livro de Preparo: Religião dos Espíritos, cap. Servir a Deus.

Objetivos Específicos
Demonstrar que a Arte reproduz os conteúdos psicológicos do homem, como primeira exteriorização da sua leitura do mundo exterior, o sensível mundo platônico, bem como as intuições inatas do mundo inteligível.

Arte e estética

A partir da Grécia Antiga, a estética buscava a perfeição das formas, o Belo, através da escultura, da arquitetura e da poesia; com o passar do tempo a pintura, a música e a literatura, como expressão dos sentimentos, das emoções e da própria história humana, ocuparam o seu lugar de importância na cultura dos povos. Hoje, acrescente-se o cinema, que ocupa o seu espaço de destaque, reproduzindo, com seu instrumental tecnológico de ponta, este anseio inerente ao ser humano. Misto de fantasia arquetípica e metáfora, tornou-se linguagem visual e sonora dos meios artísticos antes compostos por outras formas estáticas, porém igualmente de extrema beleza.

Bibliografia(NESTE PONTO INDICAMOS LIVROS QUE FALAM SOBRE ARTE E ESTÉTICA EM FILOSOFIA; VOCÊ PODERÁ ADOTAR QUALQUER LIVRO QUE FALE SOBRE O MESMO TEMA, CONSULTE A BIBLIOTECA DE SUA CIDADE, OU A INTERNET)

VEJA TAMBÉM A EVOLUÇÃO DA ARTE E DA ESTÉTICA NA IMENSA E BELA CULTURA JAPONESA!

(1) Antologia Ilustrada de Filosofia – Ubaldo Nicola – Cap. Plotino: A beleza é sempre elevação da alma;
(2) História da Filosofia – Reale & Antiseri – Vol I – 4ª Parte, Cap. VI – Platão e a Academia Antiga, item 3, sub-item 3.4; 5ª. Parte, Cap.VII – Aristóteles, item6, sub-item 6.12;

Bibliografia Complementar
Convite à Filosofia – M. Chauí – Unidade 8, Cap.3, O Universo das Artes.

DVDs
Pintura e Escultura: Agonia e Êxtase (Biografia de Michelângelo);
Música: Mozart - O gênio, o homem, a música (Minissérie);
Literatura: Victor Hugo/ Os Miseráveis (minissérie); Léon Tolstoi / Guerra e Paz (minissérie); Eça de Queiroz / Os Maias (minissérie brasileira).

A Filosofia Espírita e a Arte

Por sua vez o objetivo essencial da arte, nas palavras de Léon Denis, “é a busca e a realização da Beleza; é, ao mesmo tempo, a busca de Deus, uma vez que Deus é a fonte primeira e a realização perfeita da beleza física e moral.” (in O Espiritismo na Arte).

Bibliografia
(1) LE – perg. 314, 315, 316;
(2) OP, Primeira Parte, Cap. Influência perniciosa das idéias materialistas, item Sobre as artes em geral: sua regeneração pelo Espiritismo, item Teoria da Beleza, item A música celeste, item Música espírita;
(3) RE 1860 (dezembro) – Cap. Arte pagã, arte cristã, arte espírita;
(4) RE 1858 (maio) – Palestras familiares de além túmulo: Mozart;
(5) ESE, Cap. 13, item 16.

Bibliografia Complementar:
Dicionário de Filosofia – Nicola Abbagnano (verbete: Arte);

Bibliografia Recomendada:
Contatos Musicais, Grandes Mestres – médium Rosemary Brown;
O Fantástico Lesage – o mais notável médium pintor de todos os tempos – Marie-Christine Victor.

Espaço Interativo
Roda de Leitura (leitura antecipada) com base em: O Espiritismo na Arte – Léon Denis (inteiro);

9ª. AULA
Livro de Preparo: Religião dos Espíritos, cap. Tentação e remédio.

Objetivos Específicos
Trabalhar o mito em seu verdadeiro significado como instrumento interpretativo do mundo na construção da estrutura psicológica dos indivíduos. O mito em seu conceito puramente existencialista – niilista, responde hoje pela perpetuação do apego aos significados estratificados da civilização. Reconhecer que o mito é renovável, hoje como instrumento de propaganda ou linguagem subliminar criando modismos e dependências psicológicas. O ser humano precisa libertar-se dos significados para sair em busca da própria natureza em essência, em espírito: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” - esta é a verdadeira mensagem subliminar a ser trabalhada em todo o contexto da Filosofia Espírita (esta Aula terá sua sequência detalhada no VER-Visão Espírita da Religiosidade).

O Pensamento Mítico
O homem primitivo não começou filosofando, assim como o homem medieval não podia ainda fazer Ciência. Sua mente primitiva se sentia estimulada a explicar uma Natureza totalmente desconhecida. Recém-vindo de uma evolução biológica surpreendente, sua mente era, diante das coisas, um papel em branco onde iria escrever seus mitos. O mito surge da necessidade consciente e inconsciente que o homem tem de explicar seu meio, seus problemas desconhecidos. (...) Em suma, o mito é o pensamento anterior à reflexão mais crítica.

Bibliografia
(1) LE – perg. 667;
(2) Filosofando, Introd.à Filosofia – Aranha & Martins, Cap. A consciência mítica;
(3) Coleção Os Pensadores – Volume Pré-Socráticos - Cap.I - Do Mito à Filosofia;
(4) História da Filosofia – Reale & Antiseri – Vol. I – I Parte (As origens gregas do pensamento ocidental), Cap. 1, item 2, As formas da vida grega que prepararam o nascimento da filosofia – subitens 2.1 a 2.3;
(5) O Espírito e o Tempo - JHPires - I Parte - Caps. I, Horizonte Tribal e Mediunismo Primitivo, item 1, Mediunismo e Espiritismo.

Bibliografia Complementar
Dicionário de Filosofia – Nicola Abbagnano (verbete: Mito).

Bibliografia Recomendada
Povos Primitivos e Manifestações Supranormais - Ernesto Bozzano.
O Universo, Os Deuses, Os Homens – Jean Pierre Vernant.
Mito e Religião na Grécia Antiga - Jean Pierre Vernant.
The Origins and History of Religions – John Murphy – Cap. II, Evolution and Anthropology.
DVDs
Fúria de Titãs (versão 1981 – dir. Ray Harryhausen)
O Poder do Mito – Joseph Murphy

Espaço Interativo
DEBATE SOBRE A AULA
Texto Base (Orientativo): O Céu e o Inferno, Allan Kardec, Cap. IV, itens 1 a 8;

Excertos:
TELES, A.X., Introdução ao Estudo da Filosofia..
10ª. AULA

Livro de Preparo: Religião dos Espíritos, cap. Reencarnação e progresso.

Objetivos Específicos
Idem à aula anterior.

Do Mito à Razão
O mito nasceu de uma atitude primária diante das coisas, sem rigor racional e sem crítica pessoal. A reflexão, a meditação ativa e a razão crítica viriam destruir o mundo mítico e elaborar um outro tipo de explicação: a filosófica.

Bibliografia
(1) LE – perg. 628;
(2) O Espírito e o Tempo – JHPires – I Parte – Cap. II, Horizonte Agrícola: Animismo e culto dos ancestrais, item 1, Racionalização Anímica, item 3, Os mitos agrários; Cap. III, Horizonte Civilizado:Mediunismo Oracular, item 2, O espírito de civilização; II Parte- Cap. 1,Emancipação Espiritual do homem, item 2. Desenvolvimento da Razão;
(3) Filosofando - Introdução à Filosofia – Aranha & Martins - Cap. Do Mito à razão – O nascimento da filosofia na Grécia Antiga.

Bibliografia Recomendada:
O Homem e seus Símbolos – Carl G. Jung.

Espaço Interativo Reflexivo:
Consultar:
1) A Gênese, Allan Kardec, Cap. XII, item 15.

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